terça-feira, janeiro 30, 2007

Um poema


Noite fria ou quente... sei lá.
Vontade de surpresa
De música
De cerveja
De conversa
A madrugada cai
Fome
Como no de sempre
Casa
Cama
Casa, casa, casa
Cama, cama, cama
A noite passou
Outro dia
Nenhuma palavra
Ninguém foi feito pra ninguém.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Faroeste no Rio


Ontem fui ao Norte Shopping contemplar um dos maiores paraísos do capitalismo selvagem em que vivemos. Que exuberância! Com obras atrasadas e apenas duas lojas abertas na praça da alimentação, lá estavam os consumidores: fazendo poses e tirando fotos (que paisagem maravilhosa, né?!). Resolvi comer uma pizza! No restaurante da Parmê, muita fila e tivemos d ficar na varanda expremidos embaixo da marquise, pois estava chovendo (aliás, o que aconteceu com o verão?). Até ai, tudo bem! O pior foi quando a caixa falou que não aceitava meu cartão de crédito. Então resolvi voltar para o meu doce lar, com minha tv de 52'', e comer a pizza congelada que havia comprado no supermercado!

No caminho de volta, olhando as ruas desertas, me surgiu: é lógico que o movimento das ruas também se davam pelas lojas de rua. Mas, como tudo está centrado na maior e melhor invenção do capitalismo, as ruas (pelo menos as dos subúrbios) ficam assim, que nem faroeste, com direito a "bang-bang" e tudo! E o César Maia emprestando grana pro Sul!